domingo, 30 de dezembro de 2007

After-Death Communication Studies

Studies with mediums by Gary Schwartz and colleagues have been widely reported in the media as scientific proof of life after death. But their experiments did not employ blind judging, used an inappropriate control group, and had insufficient safeguards against sensory leakage.


Devagar, aquilo que parecia "crença" vai sendo estudado pela ciência, com precalços e opiniões divergentes quanto ao método a aplicar na investigação.




Is there a scientific basis for reincarnation? Indian forensic scientist Vikram Raj Singh Chauhan is trying to prove reincarnation is real. He has presented his findings at the National Conference of Forensic Scientists in India.

Activista pró-vida agredido barbaramente por abortistas

At 6:30 am on Saturday, December 22, while most were snug in bed, resting up for Christmas activities, veteran pro-lifer Ed Snell was arriving at Hillcrest Abortion Center, in Harrisburg, Pennsylvania. He had come with two other activists to persuade women entering the clinic not to abort their pre-born children.

The group customarily meets at the clinic and has saved many lives. In fact, they have been so effective, that the clinic erected a 7-foot privacy fence to cut off all communication between the women and the pro-lifers. However, their efforts were scuttled, when the activists began bringing ladders so they could speak over the fence. Mr. Snell, age 69, preferred to stand on a more solid foundation, so he constructed a plywood platform on the roof of his car to elevate him above the fence.

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domingo, 23 de dezembro de 2007

A fé de um ateu, ou um descrente fervoroso

Tão longe no tempo quanto a História pode perscrutar, verificamos que sempre existiram ateus e não há nenhum mal intrínseco nisso. Contudo, ao contrário de Russell, por exemplo, que era um ateu de convicções pessoais e pouco mais do que isso, Dawkins introduz um elemento novo ao transformar o ateísmo numa religião.

Ser ateu ou não depende da sensibilidade de cada um de nós, e se nos cingirmos à validade da subjectividade humana, um crente não pode ser, sob o ponto de vista ético e moral, menorizado em relação a um não crente em Deus. O que Dawkins pretende claramente com o livro “A desilusão de Deus” é estabelecer uma relação identitária que estigmatize os crentes das diversas religiões, da mesma forma que a Inquisição estigmatizou os ateus na Idade Média.

Sempre me incomodou o snobismo dos ingleses que sempre deu em excentricidade e no complexo da superioridade. Porém, sendo Dawkins inglês e snobe, é profundamente religioso, porque só um religioso dedica uma vida inteira a uma causa. Naturalmente que a religião dele é diferente das existentes: a religião dele é uma profissão de fé sobre a inexistência de Deus; a sua religião é a do anti-Deus.

Dawkins é alguém que se questiona e não encontra respostas, e do alto do seu estatuto de biólogo, escreveu um livro repleto de lugares comuns. Ao contrário do que diz Dawkins, as torres gémeas de NY não caíram por causa da religião, mas por causa da política; o petróleo e a ganância coincidiram no tempo e no espaço com o islamismo, mas se não fosse o islamismo, seria certamente outra ideologia qualquer a catalizar a revolta dos povos do Golfo. A simples alusão às torres gémeas como “vítimas da religião”, logo no início do livro, deu o tom do tipo de argumentos que se iriam desenvolver.

O que mais me surpreendeu no livro foi a pobreza do argumentário, dirigido a um tipo de público mediano. Diria que Dawkins tentou escrever uma “cartilha anti-Deus”, uma espécie de “catecismo de Lúcifer” para leitores com um nível de instrução do 9º Ano. Naturalmente que para rebater um livro inteiro seria preciso escrever outro livro, e não só Dawkins não tem estatura que o mereça, como seria dar valor a uma obra com um valor muito discutível – não só do ponto de vista histórico e filosófico, como até científico. Nobody cares about Dawkins.

Discutir com um ateu é tempo perdido, porque só ele poderá encontrar sozinho a sua verdade. O tipo de linguagem adoptado por Dawkins no seu livro raia o insulto sistemático e o total desrespeito, e desprezo até, por quem não partilha as suas ideias e a sua falta de sensibilidade. Quando é acusado de fundamentalismo, Dawkins diz não é fundamentalista, mas que é guiado por uma “paixão que está sempre disponível para mudar de opinião”, como se fosse possível a um ateu mudar de opinião. Dawkins é tão fundamentalista como um taliban, e Jesus Cristo ensinou-nos que a verdadeira religião é o exercício da tolerância sem permissividade.

Depois de ler o livro – que me foi oferecido – arrumei-o na estante em sítio secundário. Fiquei com a sensação de que Dawkins é um ser humano profundamente infeliz sob a capa da “libertação ateísta” que apregoa. A imagem de super-homem que pretende fazer passar traduz um imenso sofrimento pessoal. O que resta da minha opinião sobre Dawkins pode ser lido aqui, e o seu arquétipo mental está perfeitamente definido, a ponto de não me interessar minimamente por nada mais que ele venha a publicar.

Racismo moderno

Nos Estados Unidos, uma em cada três crianças negras é abortada.

Vende a tua capa

Nos dias que se seguiram ao 11 de setembro, a Mídia mundial fez um barulho dos diabos alertando contra a suposta onda de ódio anti-islâmico que estaria assolando os EUA. A base factual da notícia eram seiscentas e poucas queixas de “discriminação” apresentadas à polícia americana. Nenhuma delas envolvia morte, agressão, nem mesmo demissão de emprego: os actos mais violentos consistiam em insultos, a maioria em meras palavras ambíguas interpretadas ex post facto em sentido discriminatório.

Mas desde então várias dezenas de cristãos já morreram nos EUA — e alguns milhares nos países comunistas e islâmicos — em ataques homicidas motivados por ódio anticristão explícito e documentado, sem que em nenhum desses casos a grande Mídia europeia e americana (da nacional nem falo) consentisse sequer em usar a expressão “crime de ódio” para descrever o ocorrido.

Mutatis mutandis, nem um único caso de agressão a homossexuais comprovadamente motivada por excesso de zelo cristão foi jamais citado para dar fundamento à mentira sórdida de que as convicções religiosas do povo brasileiro estão colocando em risco a vida da comunidade gay.

Mas, exactamente como em Columbine — aquele episódio que Michael Moore falsificou por completo —, a investida assassina contra a Igreja New Life do Colorado foi obra de um jovem homossexual intoxicado de ideias anticristãs, e ai de quem ouse insinuar que a ideologia gayzista ou a campanha furibunda dos Dawkins e Hitchens contra a fé religiosa têm alguma responsabilidade nisso. Em geral, nem mesmo padres, bispos e pastores ousam ver aí alguma relação de causa e efeito.

No caso específico da New Life, o cuidado da grande mídia brasileira em impedir que os fatos induzam a conclusões reaccionárias chegou ao requinte de falsificar a identidade da heroína do episódio, Jeanne Assam, apresentando-a como “agente de segurança” para atenuar o escândalo de que uma cidadã comum, com uma Beretta 92, salvasse da morte certa mais de cem pessoas ameaçadas por Mathew Murray e se tornasse assim uma heroína dos grupos de autodefesa cristã e dos americanos armados em geral. Mas Jeanne não é profissional de segurança, licenciada para portar arma na Igreja em função do seu emprego. É apenas uma fiel cristã que se ofereceu para zelar pela vida de seus irmãos, voluntariamente, gratuitamente, assumindo para isso a responsabilidade de andar armada. Se para isso teve de obter da polícia uma licença especial, foi pela simples razão de que leis criminosamente idiotas proíbem o porte de armas em igrejas, escolas, clubes, shopping centers, etc., tornando esses locais o alvo preferencial e indefeso para tipos como Mathew Murray, Cho Seung Hui ou Tim McVeigh (um anticristão, um antibranco e um anticapitalista).

Em 25 de julho de 1993, Charl van Wyck também não trabalhava de segurança. Era apenas um fiel que assistia ao culto quando a igreja de St. James, na África do Sul, foi atacada por terroristas com granadas e tiros de fuzil AK-47. Onze pessoas morreram, mas muitas mais teriam morrido se van Wyck não estivesse armado e, com disparos do seu 38, não pusesse os atacantes em fuga. Ele conta sua experiência no livro “Shooting Back: The Right and Duty of Self Defense”, que se tornou um best seller no seu país.

No momento em que escrevo estas linhas, a comunidade cristã no mundo está ameaçada por perigos incalculavelmente maiores que a loucura avulsa — ainda que ideologicamente induzida – de um Murray ou de um Cho Seung Hui. Na Coréia do Norte, uma nova onda de prisões e execuções de fiéis, em plena época do Natal, suscita apelos desesperados que a grande mídia, especialmente no Brasil, sufoca por completo (v. Martyrdom awaits North Koreans on Christmas). Ao mesmo tempo, do outro lado do mundo, a prefeitura de Okkahoma anuncia que seus funcionários serão proibidos de celebrar o Natal no local de trabalho, o shopping center Pembroke Pines na Flórida veta os presépios e cenas natalícias em geral nas suas instalações, e jornais populares como “USA-Today” soltam artigo em cima de artigo para proclamar que não existe nenhuma guerra cultural anticristã, que é tudo invenção de paranóicos como Bill O'Reilly.




Não sei se Jeanne Assam está sabendo dessas coisas, nem se leu o livro de van Wyck. Mas leu decerto o Evangelho de Lucas, capítulo 22, versículo 36, onde Jesus ordena aos apóstolos: “Aquele que não tem espada, venda sua capa e compre uma”.

O sentido do versículo é claro: a defesa armada do rebanho é obrigação estrita dos pastores, dos sacerdotes e de cada fiel. Aquele que foge a essa responsabilidade é indigno da confiança da comunidade cristã. Neste momento, nenhuma outra mensagem de Natal pode ser mais oportuna.

Texto de Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 20 de Dezembro de 2007 (adaptado para português europeu)

sábado, 15 de dezembro de 2007

O que Sócrates quer para Portugal: o aborto de Espanha

Pela primeira vez na história, um canal de televisão teve a coragem de mostrar um aborto ao natural; aconteceu em Espanha.

O vídeo, filmado com uma câmara escondida, mostra uma enfermeira a injectar um químico venenoso através da vagina, matando assim o feto de uma mulher grávida, que depois expele a criança morta com cinco meses de idade. O “médico” imediatamente cobre o cadáver. O aborto teve lugar na Clínica El Bosque, e o vídeo pode ser visto no YouTube neste endereço, se não conseguirem visualizá-lo aqui em baixo (por ser considerado um vídeo com imagens susceptíveis de impressionar quem as veja.

Adopção de crianças: não deixes que outros decidam por ti

1.O governo de Sócrates proclama-se o arauto da tolerância, apoiando a liberalização do aborto, e prepara-se agora para fazer passar legislação da Assembleia da República que altere o Código Civil no sentido da equiparação da união-de-facto ao matrimónio, só para que as duplas de homossexuais possam adoptar crianças, não só crianças progénitas, mas recorrendo também a instituições públicas de acolhimento de crianças como a Casa Pia – isto no caso de Sócrates ser eleito para uma segunda legislatura. Contudo, o governo “tolerante” de Sócrates acaba de meter em tribunal a Ordem dos Médicos, porque esta não alterou os seus estatutos deontológicos no sentido de acomodar a “tolerância” do governo em relação ao aborto. Como sabemos, os médicos fazem tradicionalmente o “juramento de Hipócrates”, e esse juramento faz parte do estatuto da Ordem dos Médicos que o governo – “tolerantemente” – pretende alterar por via da força do Poder que detém.

2.O que Sócrates nos demonstra é que a “tolerância” se impõe pela força, e neste caso, a “tolerância” dele. Isto significa que nós passamos a ter toda a legitimidade para impor a nossa “tolerância” pela força também, sendo certo que a nossa “tolerância” é diferente da dele. A guerra está aberta, tendem-se a agudizar os conflitos, e que Sócrates não pense que vão ser “favas contadas”, como aconteceu com o seu “curso” de “engenharia” na UNI.
Se calhar, o problema de Sócrates não passa só pelo seu “cursinho à pressão”, mas talvez lhe faça falta alguma formação em humanísticas; o nosso grande problema é que temos um primeiro-ministro com o 7º ano dos liceus (Será que ele tem mesmo? Se mexermos muito na “coisa”, ainda vamos descobrir qualquer marosca na sua escola primária).

3.”Tolerância” não é “permissividade”. “Tolerar” significa “suportar” uma realidade que para nós é negativa, mas que por diversos motivos, não resulta que seja conveniente eliminar. “Tolerar” significa ter uma ideia clara do que é “errado” e do que é “certo”, do que é moralmente bom e do que é moralmente mau – sendo certo que a moral resulta de uma Ética que tem que ser sempre universal, isto é, uma ética aplicável a todos, sob pena da sociedade se dissolver caso não exista uma ética universal baseada no conceito aristotélico da Razão do “justo-meio”.
A quem beneficia o altíssimo preço que Sócrates nos pretende fazer pagar a todos nós pelo seu conceito de “tolerância”? É evidente que se todas as condutas e comportamentos forem legalmente equiparados e considerados como sendo iguais, o que se pretende é abolir as diferenças entre o bom comportamento e o mau comportamento dos cidadãos. E depois aguentamo-nos com o aumento da violência nas ruas, com o aumento dos assassinatos à “Al Capone”, com o aumento do tráfico e consumo de drogas, com o aumento da SIDA, com a necessidade de dar vacinas (ineficazes) contra o vírus do HPV a meninas com oito anos, com o aumento do crime económico porque a polícia foi limitada na sua acção por via do novo CP, etc., – tudo em nome da “tolerância” e dos “direitos” das minorias que controlam o Poder, em detrimento dos direitos da maioria.

4.A verdadeira tolerância nasce da convicção interior de que quando lidamos com pessoas diferentes de nós, esse convívio pode – em princípio – enriquecer-nos, porque faz de nós mais humanos, embora não possamos partilhar dos seus modos de vida e das suas ideias. O respeito pelo ser humano é um imperativo ético, mas devemos exigir que esse respeito seja correspondido; não podemos ser só nós a respeitar quem não nos respeita. Por isso, quando o objecto da tolerância são as opiniões e as atitudes exibidas em público em forma de propaganda política, já não podemos apelar à nossa virtude, já não podemos apelar à nossa tolerância, mas somos forçados a tratar o assunto como um problema político. É o que tenho feito neste blogue, e todos temos o dever de não calar a nossa opinião; não deixes que outros decidam por ti.

5.A adopção é concebida para dar uma família a uma criança, e não para dar uma criança a uma família. O casamento, a adopção de crianças e a assistência médica à procriação são inseparáveis.
Estudos realizados com crianças educadas no seio de duplas de pessoas do mesmo sexo concluíram que a ausência de mãe ou de pai é negativa para as crianças. Mesmo quando o pai e a mãe se divorciam, as crianças têm sempre consciência da sua origem e crescem ligados emocionalmente à mãe e ao pai, e a negação deste direito às crianças é uma barbaridade moderna. Vamos pôr a Psicologia e Psiquiatria Infantil a explicar-nos estes assuntos; não deixemos que a política se substitua à ciência.
Não podemos aceitar um princípio legal que determine que uma criança possa ser adoptada sem que critérios muito rigorosos estejam presentes na adopção – e um deles, é o de que a criança precisa de uma mãe e de um pai. Não nos podemos calar perante a agenda política de Sócrates; não nos podemos esquecer que foi com Sócrates que as investigações policiais do processo de pedofilia da Casa Pia foram travadas por via do Poder político.

6.Vamos entrar brevemente num período de eleições, e precisamos de saber o que pensam da adopção de crianças progénitas (filhos biológicos) e não-progénitas, os políticos como Jerónimo de Sousa, Luís Filipe Menezes, Paulo Portas e Manuel Monteiro. Vamos exigir que estes políticos digam o que pensam sobre esta matéria, para além da equiparação das uniões-de-facto (definidas pela lei 7/2001) ao matrimónio que permitiria automaticamente a adopção de crianças.
Não podemos transformar as crianças em ratos de laboratório das experiências de “engenharia social” que pretendem acomodar na sociedade todo e qualquer interesse dos adultos, desprezando os interesses das crianças. Quando uma sociedade passa a defender os interesses dos mais fortes em vez de ter em devida conta os interesses dos mais fracos, deixa de ser uma sociedade tolerante para ser a intolerância institucionalizada pelo poder político controlado por uma elite cultural.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Os milagres e as leis da natureza

Sobre este texto no antigo blogue “ Deus tornou-se visível…” dou a minha opinião:

Motivado por um comentário muito inteligente do autor do blog Lamechas, lembrei-me do seguinte: Existem duas formas diametralmente opostas de atingir a necessidade de Deus. A existência de regras (leis) que tornam tudo compreensível, pressupõe a existência de uma mente (Deus) que as concebeu. E, se essas leis são invariáveis, tudo o que acontece, acontece respeitando essas leis e não há milagres; tudo se pode explicar, apesar das dificuldades de previsão. Para a grande maioria dos religiosos a necessidade de Deus resultaria, pelo contrário, da existência de milagres, isto é, havendo fenómenos que não se podem explicar pelas leis da natureza, torna-se necessário admitir a existência de uma vontade soberana (Deus) que não está sequer obrigada a respeitar as suas próprias leis.

(…)

Um grupo reivindica que a prova da existência de Deus reside na constância e na confiança das leis da natureza; outro argumenta que a principal prova de uma divindade reside na notícia de milagres – violação das leis da natureza.



As leis de Deus são aparentemente imutáveis; “aparentemente” na medida em que Deus é também um Ser Evolucionário no sentido em que muda de acordo com a mudança das criaturas evolucionárias (o Deus identificado com as criaturas) que habitam os múltiplos universos. Contudo, as leis de Deus, não sendo “imutáveis” no sentido da “inflexibilidade”, são estáveis – ou melhor, Deus modifica os modelos da sua acção de acordo com o interesse na boa coordenação de cada universo, constelação, planeta e personalidade. Trata-se de uma “imutabilidade flexibilizada” (imutabilidade dos princípios, flexibilização dos métodos) das leis de Deus. Para isso, existe o “princípio da subsidiariedade” universal, através do qual Deus delega em entidades intermédias a adequação das leis naturais à característica de cada universo local. Portanto, as leis de Deus não se aplicam de igual modo em todos os universos.

Deus é energia, e da sua actividade deriva toda a energia física, assim como todas as manifestações materiais, embora o Seu poder não se manifeste nos universos como uma força cega.

O universo tal qual nos damos conta da existência, não é o único, materialmente falando. As leis da natureza nos diversos universos, sendo baseadas nos mesmos princípios, são adaptadas às características de cada universo, isto é, as leis estão adaptadas aos modelos evolucionários.

O “milagre” é a ocorrência do fenómeno físico, químico ou quântico, sem a componente “TEMPO” do nosso Espaço-tempo. O milagre não transgride as leis naturais específicas do modelo evolucionário desenhado para o nosso universo – simplesmente elimina o factor TEMPO da equação do fenómeno.

Lei física, química ou quântica + TEMPO = fenómeno
Lei física, química ou quântica – TEMPO = Milagre



Um fenómeno físico decorrente de uma lei natural, que poderia demorar uma década, um século, ou um milénio a ocorrer, através da supressão do factor TEMPO pode ocorrer em segundos do nosso tempo. Os milagres que alegadamente violam as regras da natureza, não existem; existem sim as leis naturais desprovidas de “tempo”.

Portanto, quando os religiosos dizem que os milagres existem têm tanta razão como os mecanicistas antropocêntricos que dizem que as leis naturais não admitem rupturas às regras definidas. Muitas vezes, as grandes cisões ideológicas resultam das perspectivas diferentes acerca do mesmo fenómeno, esquecendo-se os contendores que as perspectivas fazem parte integrante do fenómeno.