segunda-feira, 9 de junho de 2008

Bilderberg: uma reunião maçónica


“Dêem-me o controlo da fonte de emissão de moeda, e não me importarei se quem faz as leis é de esquerda ou de direita.” ― Mayer Amschel Rothschild (membro da maçonaria e banqueiro)


A notícia de que António Costa e Rui Rio vão assistir à próxima reunião do grupo de Bilderberg, exactamente na altura em que Manuel Ferreira Leite assume os destinos do PSD, não deixa de causar alguma perplexidade. Recordamos que António Guterres assistiu a um encontro do grupo de Bilderberg, foi primeiro-ministro e ocupa hoje um cargo de relevo na ONU. Um convite para Bilderberg tem sempre uma função proselitista e doutrinadora.



É sabido que a maçonaria internacional e o baixo judaísmo plutocrata controlam Bilderberg. Aliás, hoje praticamente já não se distingue o baixo judaísmo plutocrata, da maçonaria, no que diz respeito a objectivos e interesses imediatos. A expressão “baixo judaísmo” vi-a escrita pela primeira vez por Fernando Pessoa, que o distinguiu do “alto judaísmo” religioso, e que o incluiu no que definiu de “grupo dos quinhentos”, de que constava uma lista de políticos e membros da alta finança internacional. O “baixo judaísmo” é o núcleo duro da Banca internacional ― um pequeno grupo de banqueiros que controlam as finanças mundiais que, por sua vez, controlam a maçonaria. Desde o início do século 20, nomes como Rockefeller, J P Morgan, Paul Warburg e Rothschild, estão indubitavelmente ligados à maçonaria, e alguns deles, como Rockefeller e Rothschild, pertencem ao chamado “baixo judaísmo”. Portanto, a promiscuidade entre o “baixo judaísmo” e a maçonaria é um facto indesmentível.

“Teremos um Governo Mundial, quer queiramos ou não. A única dúvida é saber se esse Governo Mundial será conseguido por consenso ou através da violência.” ― Paul Warburg, banqueiro maçónico (1950)



Para o observador incauto, Bilderberg aparenta ser uma salgalhada: membros da nobreza europeia, republicanos convictos, políticos de diversos países e de várias cores políticas, e banqueiros. Contudo, existe um factor em comum a todos eles: a maçonaria. Todos os que participam nas reuniões de Bilderberg, ou são membros da maçonaria, ou não o sendo, assumem uma posição de subordinação ideológica e/ou política a esta organização secreta.




A divisão impera no seio da maçonaria actual, e esse é um dos problemas com que esta organização secreta se debate hoje. A maçonaria europeia chamada “continental”, que agrupa as lojas maçónicas da Europa com excepção da Inglaterra, apresentam algumas diferenças de estratégia em relação à maçonaria anglo-saxónica, que agrupa as lojas maçónicas dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e de outros países anglófonos. O diferendo relaciona-se com a forma como a “Nova Ordem Mundial” dever ser alcançada. Em termos simplistas, o que se está a passar é que a generalidade dos membros mais baixos da hierarquia maçónica (Europa) colocam em causa a estratégia dos membros mais elevados na hierarquia da organização (EUA). Este facto foi bem visível aquando da guerra no Iraque, em que os países controlados pela maçonaria continental não apoiaram G W Bush, sendo que este cumpriu estritamente as ordens da maçonaria anglo-saxónica. Quando vemos o mação Mário Soares (ou o mação Zapatero) a criticar o mação Bush pai, compreendemos que existe um problema de estratégia entre das suas maçonarias.

O controlo do planeta por parte da maçonaria não está garantido; as perspectivas de Paul Warburg apontam mais para uma solução de violência global do que para um consenso cego e submetido aos interesses financeiros. Desde logo, a maçonaria encontra vários problemas, entre eles:

  • A opinião pública ocidental e, principalmente, a europeia, que não se deixa manipular totalmente; o controlo total da opinião publica é essencial para a maçonaria, e isso não está acontecer no grau e modo que a organização esperaria;

  • A Igreja Católica apresenta uma agenda política autónoma, se bem com alguns compromissos pontuais com a maçonaria. Porém, o esforço para controlar a ICAR é essencial para a maçonaria, e as derivas católicas para um neomarxismo económico, como acontecem hoje na América Latina e mesmo na Europa, não são vistas com muito bons olhos pela maçonaria. A maçonaria distingue religiosamente o marxismo cultural do marxismo económico: enquanto o primeiro é muito tolerado pela maçonaria na Europa e no Canadá, o segundo é violentamente ostracizado em todo o mundo.

  • O Islamismo é um espinho cravado na garganta da maçonaria. Por vezes, os me®dia dão-nos a ideia de que as relações entre os Estados Unidos de Bush e o Wahabismo da Arábia Saudita são as melhores do mundo, mas o que se passa é que a dinastia Saúd, que governa este país, submete-se aparentemente à maçonaria, ao mesmo tempo que financia o terrorismo fundamentalista islâmico que mina o sistema plutocrático maçónico internacional. A resistência islâmica ao controlo mação é notória e indisfarçável; negar isto é negar o óbvio.
    O terrorismo da Al Qaeda é essencialmente um fenómeno de reacção de um totalitarismo ideológico expansionista (o Islão) contra um outro tipo de totalitarismo internacional expansionista (a plutocracia maçónica).

  • A China é uma bomba-relógio que ameaça a maçonaria internacional. O Confucionismo e o isolamento milenar chinês transportam consigo uma cultura xenófoba de tal forma enraizada na idiossincrasia do povo, que até Mao Tsé Tung a utilizou de uma forma irracional. Máfia por máfia, os chineses preferem as suas tríades em detrimento de organizações alienígenas, como é o caso da maçonaria. Existe toda uma forma de estar e de pensar chinesa que torna difícil a submissão a ideais que não passem pela supremacia nacionalista. O que estamos a assistir hoje nas relações Ocidente / China, é uma versão moderna das relações da Europa do Renascimento com as dinastias dos mandarins: uma abertura necessária mas marcada por imensas reservas. O Ocidente nunca conseguiu domesticar a China, e as probabilidades de que isso venha a acontecer são muito baixas.

  • A expansão demográfica do terceiro-mundo é uma séria ameaça ao controlo mundial preconizado pela maçonaria. Os poderosos sempre detestaram as famílias numerosas. Por isso, a ONU controlada por Bilderberg lança campanhas de aborto gratuito para as classes mais baixas que coincidem com gente de raça negra e latino-americana ― não porque exista escassez alimentar no mundo, mas porque quanto mais gente houver, maior é a dificuldade no controlo global. Por isso, a agenda “gay” internacional, que transporta consigo o niilismo sexual reprodutivo, é apoiado não só a nível da ONU como através de uma multitude de ONG’s financiadas pela maçonaria. Atreladas e indexadas à agenda política gay promovida pela maçonaria, outras agendas políticas ― como por exemplo, a agenda pedófila ― são assim incentivadas e financiadas de forma indirecta. As engenharias sociais e culturais promovidas pela maçonaria internacional, que procuram a limitação da natalidade, são tão óbvias, que seria prolixo aqui falar mais no assunto; basta dizer que praticamente todas as guerras que causaram centenas de milhões de vítimas e que aconteceram desde há 2 séculos a esta parte, foram obra e iniciativa da maçonaria, e que a bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki foram lançadas por ordem de um mação: Harry Truman, presidente dos Estados Unidos. De todos os presidentes dos Estados Unidos até à actualidade, apenas cinco não pertenceram à maçonaria.

  • As mulheres constituem um problema incontornável para a maçonaria. Elas sempre foram discriminadas pela maçonaria, não só por motivos culturais, como por motivos racionais inerentes à própria lógica maçónica. Em 1723, as célebres “Constituições de Anderson” que normalizaram a maçonaria internacional, excluíam peremptoriamente as mulheres da participação maçónica. Em França, para obviar a este problema, a maçonaria francesa instituiu em 1744 as “Lojas de Adopção” ou “Maçonaria das Damas” que era uma maçonaria feminina totalmente separada da maçonaria dos homens; naturalmente que a discriminação não foi, por este meio, eliminada. Em 1935, a Grande Loja de França decidiu conceder plena autonomia às suas “lojas de adopção” (ou “Maçonaria das Damas”), e nasceu a assim a Grande Loja Feminina de França, adoptando o Rito Escocês Antigo e Aceite ― mas funcionando à parte da maçonaria dos homens. Recentemente, a maçonaria tem-se mostrado aberta à admissão de mulheres no seu seio, mas elas raramente passam dos quatro primeiros graus: aprendiza, companheira, mestra e mestra perfeita. O único caso de que há memória de uma mulher que atingiu um grau superior na maçonaria, foi o da espanhola Ascensión Tejerina, que chegou a Grã-mestra da Grande Loja Simbólica Espanhola, que é uma loja totalmente subalternizada ao Grande Oriente Espanhol que é comandado por homens. A maçonaria é assunto de homens, porque se as mulheres soubessem de metade do que se pensa nos altos círculos maçónicos, a maior parte delas passariam de membros da maçonaria à oposição.

Concluindo: apesar de Bilderberg, ainda existe esperança de resistência a esses senhores. O que é preciso é manter a opinião pública alerta, e para isso, todos nós somos poucos.

Sem comentários:

Enviar um comentário