The changing abortion landscape has produced some striking results. A recent report by the Alan Guttmacher Institute found a 25-percent decline in the number of abortions since 1990. According to Gallup, the percentage of Americans who consider themselves "pro-life" has increased 12 points in 12 years, while the share calling itself "pro-choice" has gone down 8 points -- a 20-point swing.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Safe, Legal, and Dishonest
quarta-feira, 5 de março de 2008
Ding an Sich
O século 20 foi o século da ciência entendida, sob o ponto de vista filosófico, como a prova da total materialidade do ser humano; foi o século do unanimismo filosófico materialista politicamente correcto.
Enquanto a ciência avançava trazendo à espécie humana a esperança no desconhecido, a filosofia moderna e contemporânea – em geral – transformou o mundo do ser humano num ambiente limitado, antropocêntrico e separado do universo, redutor na sua essência, e tornou o Homem num ser tão descartável como tudo o que tem um valor exclusivamente material.
Personagens como Josef Mengele, por exemplo, não são tanto um produto da ciência como são dessa filosofia do fim do milénio que se proclamava como detentora da verdade acerca da essência material do Homem – coisa que a ciência nunca se atreveu a proclamar porque não o podia fazer segundo a sua própria lógica; a ciência pura só afirma o que pode provar através da análise e extrapolação analítica decorrente dos “Fenómenos” (experimentalismo), e mesmo assim, com as reservas que a probabilística veio introduzir depois da morte do determinismo científico (Einstein, Heisenberg).
O fenómeno da redução do Homem a um mecanismo que reflectia a “causa” da vida como derivada do puro “acaso” (1), que Dawkins defende hoje em nome de uma “ciência” que se confunde com o materialismo filosófico, começou com um paranóico que era mais um romancista do que um filósofo: Nietzsche. Juntaram-se a ele os “Utilitários” (Bentham, James Mill, Stuart Mill), que transformaram as minorias sociais e os seres humanos mais fracos em “danos colaterais”, e descreveram o hedonismo como o “único bem” do ser humano.
Karl Marx (a arrogância do “Fim da História”), Gramsci, Lukacs (a necessidade da morte do espírito humano para o triunfo da revolução marxista), Marcuse e Adorno (“Teoria Crítica” e “Utopia Negativa”), Russell (Ética do Desejo), Heidegger (o ser humano definido como sendo uma “defecação” de uma “existência anónima”), Hayek (do cepticismo de Hume à Cultura como sendo “um conjunto de meras tradições” e passível de transformação através de engenharias sociais coercivas), Sartre (o “absurdo” como única realidade existencial) e Michel Foucault (o filósofo-pedófilo, e como tal assumido publicamente pelo próprio) compõem o ramalhete do materialismo filosófico. Da filosofia do século 20, salvam-se Wittgenstein e porventura alguns fenomenologistas, como Husserl e Scheler, e pouco mais.
O cenário é deprimente.
Enquanto a ciência avançava trazendo à espécie humana a esperança no desconhecido, a filosofia moderna e contemporânea – em geral – transformou o mundo do ser humano num ambiente limitado, antropocêntrico e separado do universo, redutor na sua essência, e tornou o Homem num ser tão descartável como tudo o que tem um valor exclusivamente material.
Personagens como Josef Mengele, por exemplo, não são tanto um produto da ciência como são dessa filosofia do fim do milénio que se proclamava como detentora da verdade acerca da essência material do Homem – coisa que a ciência nunca se atreveu a proclamar porque não o podia fazer segundo a sua própria lógica; a ciência pura só afirma o que pode provar através da análise e extrapolação analítica decorrente dos “Fenómenos” (experimentalismo), e mesmo assim, com as reservas que a probabilística veio introduzir depois da morte do determinismo científico (Einstein, Heisenberg).
O fenómeno da redução do Homem a um mecanismo que reflectia a “causa” da vida como derivada do puro “acaso” (1), que Dawkins defende hoje em nome de uma “ciência” que se confunde com o materialismo filosófico, começou com um paranóico que era mais um romancista do que um filósofo: Nietzsche. Juntaram-se a ele os “Utilitários” (Bentham, James Mill, Stuart Mill), que transformaram as minorias sociais e os seres humanos mais fracos em “danos colaterais”, e descreveram o hedonismo como o “único bem” do ser humano.
Karl Marx (a arrogância do “Fim da História”), Gramsci, Lukacs (a necessidade da morte do espírito humano para o triunfo da revolução marxista), Marcuse e Adorno (“Teoria Crítica” e “Utopia Negativa”), Russell (Ética do Desejo), Heidegger (o ser humano definido como sendo uma “defecação” de uma “existência anónima”), Hayek (do cepticismo de Hume à Cultura como sendo “um conjunto de meras tradições” e passível de transformação através de engenharias sociais coercivas), Sartre (o “absurdo” como única realidade existencial) e Michel Foucault (o filósofo-pedófilo, e como tal assumido publicamente pelo próprio) compõem o ramalhete do materialismo filosófico. Da filosofia do século 20, salvam-se Wittgenstein e porventura alguns fenomenologistas, como Husserl e Scheler, e pouco mais.
O cenário é deprimente.
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