“Laicidade radical” é um eufemismo para a “fé ateísta fundamentalista”, de tipo “islâmico radical” ou “inquisitório medieval”. Já “laicismo” é o mesmo que “anti-clericalismo”, e ateísmo é outra coisa.
É lamentável que a Esther Mucznik não se tenha explicado melhor. Um “laico normal” – e já não o “laico radical” –, sendo anti-clerical, não tem que ser necessariamente contra as religiões, e pode também ser agnóstico. A religião não se resume aos padres, nem implica que se ajoelhe perante os homens; e sobretudo, é importante que não nos ajoelhemos perante nós próprios, como recomenda o fundamentalismo ateísta.
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